quinta-feira, 21 de março de 2013

Aproveitando o embalo pra falar que na prática, a teoria é outra.


Na dúvida pela escolha de um título para um texto, apresentei algumas opções a um amigo. Ele fez sua escolha, porém, sugeriu que eu retirasse algumas palavras que, segundo ele, formavam uma boa frase, mas longa demais para um título. Longe de mim questionar um conselho de um grande amigo, serão sempre bem vindos, ainda mais quando solicitados por mim, mas aquilo me fez pensar melhor sobre o que eu estava fazendo ao reingressar no universo dos blogs e o que isso realmente significa pra mim.
Cheguei à algumas conclusões.

Desde que comecei a trabalhar com criação publicitária, passei a praticar uma coisa chamada desapego. Pratico o desapego diariamente. As pessoas não fazem ideia do que se passa com uma campanha antes dela ser veiculada, entre aprovações e reprovações, passa por pitacos e parcelas de vaidade de pessoas que querem ter o orgulho de dizer que participaram daquilo.
Certa vez, em reunião com um cliente, ouvi dele a seguinte frase: "Faço como o meu pai, fico no canto, com um capinzinho na boca esperando os crânios craniarem, quando os crânios acabarem de crâniar, eu me levanto e peço a palavra."
Aquilo foi lindo, tive pra mim que aquele seria um dos melhores projetos que eu iria trabalhar.
Infelizmente, sabedoria não é genética. Da lição, vimos apenas a teoria.

Mas não vem ao caso falar da competência ou égo de ninguém. Não que o setor de criação seja o dono da razão, muito pelo contrário, uma boa campanha depende de muito mais que isso, além do que, volta e meia aparecem sugestões e até rejeições de clientes que fazem toda a diferença no resultado final.
Só quero destacar, que faz parte do processo não se levar tão a sério. Foi assim que eu aprendi com o passar dos dias, ouvindo e trabalhando com gente que eu admiro. E assim vou levando meu trabalho de forma leve e saudável. Não me levando tão a sério. Sendo aluno master do desapego. Até porque, graças a Deus, não sou o dono da verdade.

Mas vamos separar bem as coisas. Quando fiz mais este blog, não fiz para obedecer regras e padrões que se encaixem no que é "certo". Não fiz para utilizar fórmulas. Fiz por mim, pra fazer o que me der na telha, sem fórmulas ou roteiros. Essas divagações eu faço quando a noite vira madrugada, pra dar um passo a mais nesta minha eterna busca por crescimento. É somente o meu passatempo no intervalo dos jobs da agência.

Opa, olha aí... um forte candidato à vaga de nomes pro blog.
Entre Jobs.
Mas isso é papo para outra publicação...
Uma publicação sem censura, sem politicamente correto.
Nem boa, nem ruim.
De coração.

Um comentário:

  1. Blog Sem Nome... sabe quem tem muitos por aí, espero que seja mesmo temporário nesse "definitivo". rs

    Desapego, tá aí uma coisa que estamos praticando com finalidades diferentes, mas isso é papo para outra reunião, uma reunião sem censura, sem ser politicamente correta.

    Layout ficou bom, como te falei gosto de coisas simples, elas refletem o que temos de mais profundo. Assim mesmo meio ambíguo.

    Como sempre suas publicações são ótimas, bem explicativas.

    Um Abraço e dia 29 temos uma reunião, não é?

    ResponderExcluir